AD INFINITUM é uma ode à eternidade em forma de poema, de um relacionamento de amor, ódio e admiração. Um "casamento" ao qual se nasce, ou se é absorvido por ele de modo inexorável e que não se pode fugir. É um "casamento" com a eternidade, como é o caso de cada ser humano com sua profissão. Não é uma eternidade de fato, mas uma eternidade Espinosana, na qual somos apenas participantes quase que passivos de uma realidade maior.
Tal é o casamento entre a terra e o homem, pois, "do pó da terra foste feito e ao pó te tornarás, pois dela fostes tomado" Gênesis 3:19. Palavras de Deus, símbolo máximo desta difícil relação de vida, morte e eternidade dos que prosseguem no lugar de outro antepassado.