Os pés duma cadeira não andam
Mas eu avanço
E eles não se importam
Nem quando suportam
O meu descanso,
Há outra cadeira sem pés,
Também avanço
E ela não se importa
Até quando suporta
O simples balanço
Do meu descanso.
É um assento
Num breve momento
Que de mim até á lapiseira
Traz palavras descansadas
No bem que já me sabe uma cadeira
Entre as passadas.
Nascer para ser feliz