O dia vai morrendo,
A noite desce por detrás da montanha,
Calma, suave, sobre a natureza,
Escondendo a beleza dos pássaros
Que outrora cantava suas canções lindas.
A noite teima em avançar,
Avança e cresce no seu mistério
De tédio e de incerteza
Fazendo com que a natureza toda
Se emudecesse tendo ficada presa
No teu encanto a noite.
No céu ao longe surge uma estrela,
E a lua como que preguiçosa
Começa a nascer estendendo
Pouco a pouco o seu lençol de prata.
Tudo é ternura quando a noite desce
Diz-se baixinho no ouvido
Da pessoa amada o que não
Compreende-se como se fala
Os casais apaixonados,
No seu ninho de amor.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)