Relógio da Alma! Olho o relógio da alma minha Batem sempre descompassados. Derramam o tempo sobre meu peito. São estas horas vagas que me norteio Num pensamento forte e sentido, As brisas são tão suaves formam uma renda de pura brancura, Como nuvens em flocos de neve A me orvalhar , me ajoelho Numa prece sentida, e ergo Meus olhos para este céu Maravilhoso e respiro toda a vida Num pulsar incessante, agradeço Ao criador em poder viajar Nestes sonhos encantados! Fhatima
As palavras nunca morrem. Uma vez proferida, uma palavra continua a ressoar como um seixo atirado para um lago. As ondas por ele criadas propagam-se na direção da margem mais afastada. Nesta existência, porém, não há margens, nem orlas, nem fronteiras. Quando dizemos algo, isso permanece para sempre. Continua a ressoar e a ecoar cada vez mais longe.
As horas passam e o tempo vai deixando boas lembranças em prece de um orvalhar poético nas palavras de sonhos encantados para viajar como flocos de neve dentro de nós