É por tua culpa querida
Que hoje me sinto sozinho,
É por tua culpa querida
Que me sinto traído,
É por tua culpa
Que eu perdi o teu carinho,
Do mais sincero e santo amor.
Hoje aos poucos me avizinho da morte,
E é por culpa, tua culpa,
Que hoje me definho
A procura da flor venenosa.
É por tua culpa,
Sim por tua culpa amor,
Que vivo assim jogado
Pelas ruas remoendo a dor
Que teima em acabar comigo.
E por culpa sim
De você mulher mesquinha,
Corpo de uma santa,
De uma rainha,
Mas com um coração de fera
Que me sinto assim a procura da morte.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)