Triste e sozinho vou vagando errante
Por este lugar que outrora foi meu lar,
E que agora estou sem lar, sem pão,
Sem teto e sem amigo, na verdade,
Sinto-me como um mendigo
Que busca a tua felicidade e
Nunca encontrou por ela.
Pois ela me deixou,
Todos me deixaram,
Estou sozinho aqui agora
Neste lugar pensando nos sonhos,
Nos sonhos que sonhei e que dissiparam
E hoje em minha alma,
Só o amargor em mim se abriga.
A querida tu que me vistes sorrindo
Vê como estou agora todo tristonho
Envolto numa nuvem de tédio
Como um fantasma a procura de você.
Adeus amor, eu vou partir,
Talvez quem soubesse muito breve
Estarei de volta, contigo,
Novamente quando a saudade
Apertar-me de leve como o vento
Roça suave o meu rosto,
E o desespero sorrir na minha frente
Eu voltarei para os teus braços.
E quem sabe neste
Dia nos dois seremos
Felizes novamente um
Ao lado do outro como
Um verdadeiro casal
Que se ama.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)