No vento anseio em existir.
Das limitações do olhar poder ir além,
Não me prender a lugar algum,
estar em toda parte,
experimentar a liberdade que somente o vento tem.
Contrariar a lógica do mundo tangível,
transcender a materialidade do físico e visível.
E fazer-me sentir...
Quem sabe em uma lembrança que a mente invade,
E então na brisa ser o toque etéreo que acalma a saudade, que tanto faz chorar alma,
quanto nascer o sorrir.
E na melodia que se ouve ao vento,
sem tempo de chegar ou mesmo de partir,
ser a voz que chama a razão à vida
e deixar o ser fluir.
Expurgar todo o sofrimento e as veleidades,
e num sopro... A felicidade enfim.