Nossos Sonhos vão passando vagarosos,
Dia-a-dia, hora-a-hora, prisioneiros
Que somos do invisivel, temerosos
Que estamos dos instantes derradeiros.
Procuremos Deus nesta ameaça!
Em suas Mãos entreguemos nossas vidas
Frágeis, impotentes - pobre raça -
Não passam de criaturas "mal vestidas"!
Criação que foi rebelde e indiferente!
De Alma eterna por entre "vestes" mortais...
Deuses pequeninos -pobre gente!
O mundo treme diante de uma "peste",
Tudo pára, porque afinal, somos banais
E a morte pode tirar-nos essa "veste" ...
Ricardo Maria Louro
Ricardo Maria Louro