Pétala perambula no ar. Pensa estar só. Brisa chicoteia o som. Acredita ser surda. Luz escurece o dia. Pensar está cega. Escuridão brilha o vidro. Acredita ser feia.
Ar chicoteia a pétala. Som perambula só. Dia acredita ser escuridão. Luz pensa estar cega.
Folha cai no chão. Está acompanhada. Vento derruba a árvore. Ri um choro compulsivo. Noite dança no espaço. Está desacompanhada. Claridade apaga o reflexo. Grita um murmúrio incompreensível.
Chão chicoteia a folha. Árvore perambula no vento. Espaço acredita no choro. Reflexo ri de seu semblante.
Pétala, som, brisa, vento, luz, noite, claridade de unem para dançar uma dança que chicoteia o reflexo.
...uma dança da natureza, um sentimento de vida, uma dança que une sentidos. Voei junto com a pétala como se fosse uma história. Gostei de passear pelos seus versos. Abraço!