Nós, quase que de uma forma geral, trabalhamos para o nosso sustento, primeiro, isoladamente e, depois, da família, nossa dependente.
Labutamos por horas semanais a fio, sempre na expectativa das folgas intercaladas, nos doada pela Lei e os dias santificados ou de feriados. Quando, então, deixamos a nossa área de labores e vamos descansar, divertindo, com os nossos familiares e amigos. No primeiro dia útil, seqüente à folga, voltamos de “corpo e alma” ao trabalho nos afeto elas normas conseqüentes, sob a administração dos chefes ou encarregados, mais (ou não) gabaritados e nos impostos pela direção.
Quando o nosso chefe ou, encarregado de nos controlar, têm a competência plena da missão a ser executada. O nosso trabalho é facilitado, só temos que dar a nossa cooperação em prol do cumprimento, no entanto, quando o nosso mandatário é venal e incapaz de executar o que nos determina, sofremos duplamente, primeiro, por ter que obedecer ao pusilânime, e, segundo, para não perder o emprego, executando, erroneamente, o determinado, resultando na nossa punição e esquiva do encarregado, jogando a culpabilidade dos erros sobre nós.
Essa maratona de eventos acaba por colocar a nossa “cabeça” e o proceder em pane quase que total, pois, sem termos os saberes psicológicos para nos amparar, acabamos por levar os problemas de trabalho, nos forçados pelo mal encarregado, para o seio da nossa família, onde, às vezes, forçamos os nossos dependentes, sem termos uma maestria comportamental, agindo, inadvertidamente, como o fazem os nossos chefes ou encarregados incompetentes e, sempre, nos vangloriando de chefe da família, com isso, aos poucos, somos isolados pelos nossos dependentes e passamos, então, a descarregar as nossas mágoas e decepções trabalhistas com os nossos amigos e, até, com os estranhos, com os quais tenhamos contato.
As diversas fases humanas, pelas quais passamos, as quais, nós tivemos que percorrer, nos colocou nas mãos dos nossos pais ou responsáveis, dos pais, passamos pelos professores escolares e, ao final, de nossos chefes ou encarregados, sendo que, no último caso, tivemos de entremeio, a troca do nosso trabalho pelo pagamento monetário para nos sustentar, dessa forma, podíamos não ter os nossos pais e professores para nos orientar e dirigir, porém, sem os chefes do nosso trabalho, acabaremos na inanição por não termos como pagar os nossos alimentos, assim, temos que aturá-los!
Como já me referi em outros textos, FALAR! É fácil até para alguns animais e aves, todavia, DIZER! É preciso ter conteúdo abalizado!
Vou tentar DIZER, de forma empírica, uma solução para o impasse referenciado, da forma seguinte:
—Que cada proprietário, dono de trabalho a ser executado, inclusive, o Governo, Estados etc. escolham os chefes ou encarregados lhes subordinados, com a missão de subordinarem ou comandar a outros, o fazendo de forma competente, psicológica e de capacidade comprovada, além de uma moral ilibada.
—Que, em todo local de trabalho, qualquer que seja ele, tenha uma espécie de ouvidoria com a finalidade de que os trabalhadores, em caso de uma falha, possam se defender pessoalmente, esclarecendo os motivos do erro e, não, a direção só ouvir o encarregado e punir o empregado.
—O empregado é a razão de ser e de estar de qualquer firma, inclusive governamental! Pelo seu trabalho dedicado, o trabalhador recebe os honorários, chamado, vulgarmente, de salário, deixando, no local de serviço, parte da sua vida útil.
Quando o trabalhador se aposenta, na maioria das vezes, é descartado como obsoleto. Por qual razão, não é ele reaproveitado, no sistema de cotas e/ou, gratificações? Garanto que os patrões só ganhariam com isso, pois, se vencera as etapas até a aposentadoria, é por que tem valor comprovado.
Vou parar por aqui, com receio de estar “chovendo no molhado” e/ou, magoando alguém de forma não intencional da minha parte, todavia, opino o seguinte:
—Controlado o local do trabalho, aposto que muitas brigas e até crimes, praticados pelos trabalhadores, prejudicados e desiludidos, morrerão no seu nascedouro.
—Eu, trabalhei quase 40 anos, no Exército, Policias Militar e Civil e Fórum da minha Comarca, me aposentando no ano de um mil, Novecentos e oitenta e sete. No início do ano de dois mil, comecei a sentir grande tremura nas mãos, lalvez “LER”, por ter datilografado por décadas. Naquele ano, ouvi, pela televisão, um cientista dizendo, mais ou menos, o seguinte:
“Todo aposentado deve continuar a fazer o que, antes, fazia, porém, de forma moderada e sem comandamento!”
Acreditei! E passei a criar poesias, textos e livros. Hoje, tenho mais de 800 textos, 500 poesias e 19 livros volumosos, de poesia, Suspense policial, Ficção estelar e textos diversificados. Todos inéditos! Por não poder pagar parcerias às editoras, todavia! Estou pago com juros e correção monetária, em razão da minha mente de 71 anos, estar lúcida! E, não mais sentir, ou sofrer, da tremedeira das mãos!
Sebastião Antônio BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846-6567
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