A escolha de Sofia
Nós, que éramos jovens na época da exibição do filme que trazia o título acima, nos sensibilizamos com a decisão tomada pela protagonista da trama. Ao término da história sentíamos um misto de raiva, dó e amor diante daquela mãe amargurada.
Quem viu já entendeu minhas palavras. Não conhece? Pesquise. É urgente saber o significado da frase titular neste momento de Covid 19 em que existe uma dúvida apontando para nossas cabeças: escolher quem vive ou quem morre, jovem ou idoso. Quem sofrerá com a perda? Filhos ou pais? Netos ou avós?
Antes, muito antes, da existência dessa dúvida é obrigatório dar condições (totais) à ciência na busca de soluções médicas para salvamento do maior número possível de vidas independentemente de crença, raça, sexo, idade e classe social. Ao mesmo tempo é necessário criar mecanismos econômicos de ajuda à população carente ou não. Quais? Quem governa tem o dever e a obrigação de saber ou descobrir.
Por enquanto, FIQUE EM CASA para aplaudir e agradecer aos profissionais da saúde e a todos os que labutam em atividades essenciais e se arriscam para nos proteger e salvar sem escolher entre jovem e idoso. A vida é nossa, sempre.
Alexandre Sansone
18.04.2020