Digníssimos Automobilistas

eu vou ser um bocadinho mau, não pelo texto em si, mas por causa do titulo, espero que não me leve a mal. nenhum automobilista é digníssimo a menos que conduza um eléctrico. eu explico. para se conduzir um automóvel tem de se ter pelo menos dezoito anos e com dezoito anos no mínimo já é suficiente para ter consciência coisa que infelizmente poucos teem. o planeta terra está numa fase critica da sua existencia, muito perto do ponto sem retorno no que se refere às características que possibilitam a vida humana, e não podemos fechar eternamente os olhos apenas porque inventamos sempre uma desculpa para prevaricar. pois, se não teem dinheiro para um eléctrico andem a pé, vão trabalhar de comboio, metro, etc. se os nossos governos teimam em andarem como os caracóis na implementação das energias renováveis por estarem reféns dos interesses, não da economia porque essa continuaria a funcionar com a energia verde, mas dos grandes interesses económicos do capitalista, nós povo temos também o direito, ou antes, o dever de os fazer andar mais depressa, e ao virarmos os olhos para o lado ou para o chão mais não estamos a fazer que matar a natureza. quem mata é o quê! pois... por isso de digno o automobilista não tem nada. talvez de atrasado... tenha. tenha não, tem. mas é claro, os diabos estão por demais habituados a trocar os vês pelos quês. compreendeu o raciocínio...

bom domingo

Gostei do tom pedagógico, do alerta.
Apesar de não ser poética pura e dura foi bastante competente nas rimas, não tanto na métrica e veio-me um pouco à ideia a poesia de intervenção.
Saudações benfiquistas, já agora.
Numa época em que queremos todos ir para a estrada visitar as nossas mães, este poema acaba por ter um redobrado valor.

Abraço