Relendo nossas cartas de antanho,
Ternas palavras ditas noutro tempo,
Confesso que me sinto tão pequeno
Lembrando do amor que era tamanho!
E hoje assisto a tudo estupefato
Os ósculos nunca dados ( só sentidos)
Os sonhos não sonhados se despindo
Dos sonhos que sonhamos acordados.
Eu sei que eu desejo uma utopia
Um sol amarelado em primavera
Se sonho acordado à luz do dia
É que talvez seja real essa quimera.
Mas trago esperanças infinitas
Que um dia irei contigo encontrar
Talvez não seja aqui o tal lugar
Se não nessa, que seja noutra...vida.
Gyl Ferrys