Acorda agora que és cravo,
Flor que seca no cano da arma
Coração que bate desalmado
Vive que não já és escravo
Grito e verdade que não desarma
Corpo valente do povo soldado
Acorda agora Homem nobre e bravo
E dá peito aos olhos desses cães
Que esfaimados te rasgam sem pudor
Sem dó, sem apelo nem agravo
Teus irmãos, filhos de outras mães
Lutar, lutar sempre, domar a dor
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma