Alentejo terra pura
Céu azul céu cinzento
Cai a chuva e faz vento
E em terra de agricultura
Bate o sol em vida dura
E neste nosso tesouro
Onde o campo é tão loiro
Cresce o trigo dá o pão
E se ouve com razão
Alentejo terra d`ouro.
Alentejo bom celeiro
De trigo centeio, cevada
Leite e carne da manada
E até do antigo sobreiro
Em cortiça é o primeiro
Repito mas não invento
Terra de bom alimento
Desde o mel das colmeias
Às mesas de boas ceias
Alentejo bom sustento.
O Alentejo faz-se ouvir
Num silêncio sem idade
E respira suavidade
Sem uma licença pedir
E quem o puder sentir
Repara que é preciso
Que lhe deem um sorriso
Com poesia para cantar
O prazer de lhe chamar
Alentejo paraíso.
Alentejo orgulhoso
Ajudado pelo espaço
Trazes no teu regaço
Um bem tão precioso
Esse som maravilhoso
Que me soa a saudade
Já a eles, felicidade,
Os passarinhos cantando
Em todos inspirando
Alentejo liberdade.
Nascer para ser feliz