Da janela do quarto
Observo nuvens no céu.
Verde na paisagem,
Cheiro de terra molhada
Vejo água na barragem,
E uma vaca tomando água.
Da janela do quarto
Vi pássaros a voar
Ouvi também pequena ave cantar.
Da janela do quarto
Senti no rosto o vento
E na mente um pensamento:
Um poema para criar.
Na pausa da minha leitura,
Fui a janela,
Sentir a tranquilidade pura
Da contemplação singela.
Nos tempos de Coronavírus
Deixo de lado a preocupação dos noticiários,
Para me alegrar com o espetáculo der ser vivo.
Suaviso o pessimismo diário
Com a poesia que está comigo.
Pois deve-se celebrar a vida,
Respirar fundo sem medo!
Pois há coisas contemplativas e bonitas:
Cuidar do equilíbrio da mente é o segredo.
Da janela do quarto,
Em um dia de outono
No meu poético entusiasmo
Com um ligeiro olhar de sono.
Da jenela do quarto em um dia de outono,
Projetei este poema,
Inspirado no que estava observando:
Agora tu estais lendo
Esta simples poesia de outono
Escrita na janela
Com letras singelas
Os versos que amo.
Autor: José Fabio dos Santos Bezerra.
Em tudo há poesia
Poema de contemplação