O mundo segue ao léu, desgovernado.
Sucumbe ante a ação tão suicida.
Salvá-lo é solução descomedida
Chegou ao fim, limite, é condenado!
Quem dera uma opção, mas desvelado
O mal que o corrompeu, e sem saída
Ao nada está voltando e em inútil lida
Se decompõe, é um corpo desovado.
A quem a pena, e o ar mais desolado?
Há muito é canibal que só consome
Um ser que nem merece um cognome.
Agora, cada qual no seu quadrado...
Mais dia é menos dia, voltará,
Ao pó, que a sua saga apagará.
Ana Maria Gazzaneo
Bragança Paulista
São Paulo