Viver é preciso
Apesar do coronavirus...
De repente
Uma chuvinha lá fora
Tocando gosto
De viver.
Ninando o telhado
Alertando o sino
Do sono profundo
Toca mais
Minha chuvinha
Faz balho na toca
Alerta o enxame
Libera os pássaros
Em seus ninhos
Abelhas já vão
A cata do néctar
No perfume da flor
Formiga cria asas
Vai alimentar andorinha
Em busca do verão
A rua turva e suja
Virou riacho
Levando entulhos
Pro ralo
É tempo de galinha
Voar do poleiro
Brincar de corre corre
No terreiro
E eu
Cá com meus botões
A nos perguntar
Quem há de recusar
Tao suave ninar
Desistir de viver
Todo intenso
E divino barulho
Desse chuá da chuva
No telhado
Enquanto lavas
Almas sentimentais
E embala corações
Com pueril canções
Tal qual toc toc
Do Pica-Pau
Revivido na cancioneira Goteira do barraco
Ah!
Por instante
Esquecemos da Pandomia enxovalhando
Internet e tvs
Transformando dias
Em que não se tem Vontade de viver
Com certeza
Até as mentes mais brilhantes vão precisar desse consolo dos céus Em desafogo de
De fatigante Solidão
Salve, salve
Mãe naturezas
Por extraordinário
E surpreendente
Momento de comunhão
E bençãos
A transformar pessoas Mais felizes consigo Mesmas.
Pinga chuva
Venha sem parar
Em rios caudalosos
Pescoso
Vem sem pena de Banhar
Também regar seu pomar!
Por poeta Ecológico
Lizaldo Vieira.
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...