Guerra civil nas estradas
Fruto de inúmeros acidentes
Famílias destroçadas
Chorando seus entes
O inimigo
Não se conhece
Mas o castigo
Esse não desvanece
A dor da perda
O sofrimento
De alguém que herda
Um novo tormento
Todos os dias
Há gente a sofrer
E essas melodias
São difíceis de conter
Que crueldade
A do asfalto
Deixando a Humanidade
Num estado exausto
São feridas
Difíceis de curar
Dores contidas
Que se refletem no olhar
Traumas
Pouco fáceis de sarar
Almas
Que desesperam por acalmar!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!