Diante da reação de suas próprias ações
Homens imploram aos pés da perfeição
A cura que distante venha aos seus corações
Pela rima que rica lhe retirem a depressão
Cores de um cotidiano sombrio de mutações
Por rostos tenebrosos pela distância da atração
Curvam-se à esperança sem esconder emoções
Em silêncio que as ruas mostram a destruição
Hábitos e conceitos livres para serem repensados
Um recomeço oportuno em que a visão possa apagar
Atitudes poluídas que o tempo os torna culpados
Pelo descarrilho da ambição a falsidade do olhar
Por faces brilhantes que alimentam seus pecados
No retrato de um mundo quando lhes faltam ar
Murilo Celani Servo