Li a minha noite
na tua estrofe,
no teu verso;
o escuro, as estrelas, a lua em quartos.
Vi a luz do dia,
o meu sol laranja poente no teu poema
poesia.
Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.
Eugénio de Andrade
Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.