Do fim era apenas o início.
Era outro corpo que caía
No fundo de um precipício
De onde ninguém mais saía.
O último voo daquela cotovia.
Daquele corpo era o princípio,
Era o recomeço numa outra via,
O término do eterno suplício.
Um corpo num monte de entulho
Repousa no escuro da eternidade
Sem ter ninguém que o procure.
Assim todos damos um mergulho
Um dia para o outro lado da verdade.
Entretanto não há verdade que dure.
Gyl Ferrys