Morre lentamente aquele que
nunca teve uma viagem,
que nunca pegou um livro e leu,
que nunca sorriu para a vida,
e nunca parou para achar graça
de tudo que nos cerca.
Lentamente morre quem se deixa
ser escravizado pelo hábito de todo
os dias refazer o mesmo trajeto de sua vida,
aquele que simplesmente se tranca no seu interior
e fica vendo a vida passar a olho nu.
Pior ainda é aquela pessoa que morre lentamente
ao evitar uma paixão, aquela paixão
que vai fazer com que ele seja feliz,
que abra o teu coração e sinta nos
olhos o brilho do amor nascer.
Morre lentamente aquela pessoa
Que nunca sentiu o amor,
Que nunca amou na vida,
E nunca falou palavras lindas
Sussurradas no ouvido da pessoa amada.
Morre lentamente quem tem o coração
Fechado para a vida e nunca deixa
Entrar o amor na vida.
Morre lentamente quem nunca
Deixou a porta entreaberta para
Poder receber o verdadeiro amor
Que se encontra ali no canto
A espera apenas de um sim
Para poder entrar neste coração.
Devemos evitar morrermos lentamente
vamos recordar sempre que a vida é bela,
e para podermos estar vivos basta
apenas um esforço ou um simples
fato de se ter na vida respirar este ar
que nos temos todos os dias.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)