Amor Estranho Amor
Do vasto oceano das palavras nasce o poema
E a ruptura da duvida é essência escondida
Que voa pela criptologia da alma humana
Encolhida na escuridão de cada fonema
Dissipar esta escuridão numa orgia extrema
Escravizando um redemoinho de cores brilhantes
As folhas escorregam pelas asas que fluem dos ventos
Iluminando as gemas azuis de cada pensamento
Mas a noite afia as navalhas na escuridão
E a densa escuridão transborda na alma
Cadê a luz que se ilumina pelo amor
Eu não sei onde ela vai estar
São só palavras que flutuam nas águas do mar
Onde neste mar se escondem as palavras
Na escuridão da noite que estremece
É somente uma prece o que resta
Não se tem olhos de fogo
Não há melancolia mais funesta
Não há águas azuis nos teus lábios vermelhos
Porém é uma estranha forma de falar de amor
E refletem flashes de infinitos espelhos
Nesta tresloucada sensação desta insensata dor.
Alexandre Montalvan
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