Uma linha
Sem princípio nem fim
Poderia ser a tua vida ou a minha
Mas o destino não a traçou assim
A disposição pode ser Linear ou em espinha
Decorada com ouro ou marfim
Visto que te vesti de rainha
Despojei os restos de mim
A solidão por mim caminha
Com uma arrogância de cetim
E frágil rasgo o que tinha
Para compreender o frenesim
Que açoita esta vinha
A quem já ninguém diz sim
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!