Não desprezo o homem eu
Que sabiamente sabe desprezar
Todas e quaisquer paixões humana
Que pela vida alguém possa carregar.
Desprezo vilania dos soberanos
Cláudios romanos ou dinamarqueses
Egos inflados pelos seus poderes
Desfazem da plebe inculta e doentia.
Desprezo com furor rosas de maio
Ou águas torrenciais do mês de abril
As ablações de um demente senil
No resguardo da turba polvorosa.
Quanto mais desprezo os homens
Mais eu amo Shakespeare e os leões
Que não devoram ninguém sem fome.
Quanto mais desprezo semelhante meus
Mais eu me aproximo de Nietzsche
Mais próximo eu fico de.... Deus!
Gyl Ferrys