Sabe-me bem
Prender-te
Sentir o pulsar pungente
De dor...
Que entre sonhos
Redimo-me desta ausência tâo urgente
E se aprender-te fosse a solução
Fazia-te uma prisão
Era tudo tão premente
E assim de repente
Aparentemente tudo está diferente
Um vírus parou a gente
As árvores não baloiçam com o vento
Os rios não correm pró mar
As ondas não se esperariam devagar
E era tudo tão urgente...
Mas de repente
Aprendemos a silenciar
A dor
A força que nos fazia arar
O ventre da terra refrescar
O pulsar...
Ai o pulsar!
Como foi abrandar...
O COVID-19 para o mundo.
Nós paramos.
O mundo mudou