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ÁGUAS VERTIDAS

 
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ÁGUAS VERTIDAS
 
ÁGUAS VERTIDAS
(Jairo Nunes Bezerra)

O meu outono chegou inesperadamente,
Fostes, a carona não quisestes aproveitar...
Sigo triste mar a dentro sempre em frente,
Num velho barco a te buscar!

Não sei se a tua rota se aproxima da minha,
E se a minha tentativa segue-te em vão...
Aos poucos a minha esperança definha,
Enquanto fito a amplidão!

Quero-te na continuação de teus afagos,
Com abraços ampliados,
Trazendo de volta a felicidade!

Quero mais ainda... Teus beijos prolongados,
Teus lábios liberados,
Impulsionando-me para a eternidade!




 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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