A cor da crise
Há uma crise que agora se espalha
Cada um lhe dá a cor que quiser
Alguns pretendem a contradizer
Salvar o ouro com muita mortalha
Outro dizem que a crise é negra
E mesmo assim é melhor a vida
Pois finda nunca pode ser revivida
Mesmo que a economia desintegra
Alguém diz que é uma gripezinha
Pode matar, mas é bem fraquinha
Que é melhor morrer que ter fome
Eu fico com quem defende a vida
Pois a economia será reaquecida
E a morte pra sempre nos consome.
jmd/Maringá, 30.03.20
verde