Um militar que preferia resolver na paz
Daqueles que não se faz mais
Um bandeirante no século vinte
Com alma de menino escoteiro
Um garoto que ficou órfão aos 3 anos
Tinha tudo para ser um boiadeiro
Mas, foi aquele que conquistou a Amazônia sem matar
O marechal que preferiu o poder de amar
Não o de disparar
Naqueles que só se queria matar
Para suas terras tomar
Um brasileiro para ninguém botar defeito
Um cidadão destemido para se admirar
Nunca será vítima da indiferença
Com sua imortal presença
Aquele que pregava morrer se preciso for, mas nunca um índio matar
Aquele que a civilização cruel
Em sua religião de bordel
Quer transformar num desconhecido
Aquele que era nome do projeto desaparecido
É do Estado, da cidade, da avenida, da rua...
Para que não se esqueça que o Brasil
Teve um bororo arcanjo marechal