Crónicas : 

CORAÇÕES EM FUGA

 
Boa noite Marcus – Maria saiu como que praticamente em fuga da sala de estar, porque não sei.
Droga! Ela bem que poderia ter inventado uma desculpa, para não querer ficar perto de mim na sala de estar, poderia ela no seu íntimo dizer uma mentira para Marcus, mas isto não era do feitio dela, pois ela nunca mentira, pois ela não queria me ver e nem se declarar para mim, e eu como que imóvel ainda me permanecia no local a espera que ela voltasse, mas tudo em vão, ela não queria mesmo voltar.
O coração de Maria foi-se batendo aceleradamente, pois ela percebia que eu estava subindo a escada em busca de uma explicação dela, nem que fosse uma explicação de uma forma lenta e bem calculada.
- Porque você veio me procurar Marcus?
A voz de Maria era como que triste, mas por dentro um desejo enorme de alguma coisa dizer.
- Queria lhe perguntar uma coisa Maria, e ela de costas ainda não queria me fitar e nem mentir fitando os meus olhos.
Você poderia ter me enviado um telegrama Maria, pedindo para que fosse até a tua cidade, e aí sim talvez eu nunca teria me precipitado em te procurar, pois sei que você está tentando se afastar de mim, com o teu coração em fuga, para talvez, tentar me esquecer e ir ao encontro de alguém que você teima que seria a tua felicidade.
De novo Maria me dizia boa noite Marcus, já é tarde, estou com sono, deixe-me dormir, pois não quero lhe dar uma mísera fagulha de esperança de um dia te amar.
Em um segundo, como que num impulso eu puxei Maria pelo braço, fazendo com que o teu rosto ficasse bem próximo de mim, e nossas bocas ali tão perto uma da outra, num louco e saciável desejo de se beijar e se unir.
De nossos corpos saia uma energia incalculável, capaz de nos arremessar um perto do outro, pois já não existia espaço algum entre nós dois, somente nossa respiração.
Aquele simples toque me eletrizou e ambos os nossos corpos sentiram desejo de se tocarem, te se cruzarem e de se amarem.
Ainda segurando Maria pelo braço, ela me perguntou?
- Porque veio Marcus?
Na verdade Maria, você vai me achar um tolo qualquer, se eu te dizer porque eu vim, e logo notei que o lábio de Maria se retorcia de desejo por ver que o meu membro já estava me deixando em maus lençóis.
Eu. . . Eu. . . Marcus, quis vir pessoalmente para lhe ver, e poder olhar nos teus olhos e ver se o que sinto realmente é um amor verdadeiro, pois hoje mesmo fugindo de você senti que sentia algo muito grande por você.
Maria nunca se sentiu corada em toda a tua vida, desde o dia em que nos conhecemos.
Não havia como Marcus e Maria se afastassem um do outro, pois parecia que tinha força misteriosa que estava puxando um para o lado do outro, como que uma atração descomunal, os tivesse impelidos um para o braço do outro, havia um laço que os atava e os instigava para que se unissem num longo e demorado beijo. As palavras saiam fracas da boca de Maria, teu raciocínio nem era o mesmo e nem mesmo força ela tinha mais, teu desejo era se atirar nos braços de Marcus.
Um beijo ardente e possuidor os tomaram, uma explosão de sentimentos se liberou em cada corpo apaixonado e insanamente um desejo cheio de prazer tomou conta dos dois.
As mãos de Marcus logo percorreram todo o corpo da pequena Maria, mesmo que estivesse por cima da roupa poderia sentir o fogo e o desejo de ser possuída pelo homem que ela tanto ama.
Marcus era como um animal no cio, ele tinha sede e desejo pela tua fêmea Maria, e a desejava mais que tudo na vida. Como Marcus tinha sede de amor por Maria, e como a desejava nada era tranquilo em tua vida, tudo era estarrecedor.
Maria cansada de ludibriar o teu ego de fêmea, deixou que o teu desejo lhe dominasse e deixou que o Marcus o teu amor se deliciasse de teu corpo pequeno de mulher selvagem e apaixonada e ela sabia que seria a única e eterna mulher de Marcus.
Na mesma ânsia ela foi de encontro a gravata de Marcus e foi logo afrouxando e logo, logo foi tirando a camisa dele, e passando a mão no teu peito foi logo beijando aquele peito cabeludo, cheio de gostosuras.
Ela logo viu que depois que tirou aquela camisa surgiu um tórax másculo, encorpado, poderoso e viril.
Aquele tom de um claro meio queimado, foi logo parecia a cor do pecado, pecado este que Maria para ela com todo o teu empenho e se deixaria ser conduzida através de gemidos, desejos e fantasias a um mundo que ela tanto sonhava e desejava ter como o teu amor Marcus.
As mãos pequenas de Maria, delicadas foram fortes, vorazes e decididas, para poder apalpar e acariciar não o peito de Marcus, mas os braços, nucas e quadris. Ela o puxava para si como que um animal no cio que estava à espera do teu macho para lhe cobrir. Ela demonstrava todo o desejo e a satisfação junto a uma necessidade que a dominava, assim como segurava com força nos cabelos de Marcus, deixando que ele sugasse o teu néctar junto aos teus seios e ela dizendo bem baixo vai continua a chupar e morder os meus seios.
Marcus era somente um desejo, um desejo incontrolável que dominava todo o corpo de Marcus, seja através dos beijos, das caricias e da vontade de se sentir mulher ali agora naquele momento pelo teu amor que estava ali agora agarradinho ao corpo dela.
A cada momento ela demonstrava que estava querendo a todo o momento, a qualquer custo, sentir o gosto de teu amor, o seu cheiro, o seu toque em cada parte do teu corpo, pois era tudo que ela sonhava todos os dias de suas noites mal dormidas.
Em um solavanco Marcus a empurrou contra a parede, fazendo com que ela sentisse ainda mais o seu membro, ali pronto para tomá-la a qualquer momento para ser sua mulher.
Maria logo levantou uma de suas pernas e foi logo passando pela cintura de Marcus, e ele com uma rapidez, foi logo tirando todo aquele tecido que estava cobrindo o corpo de tua amada, pois ele a queria nua, agora ali pertinho dela, somente para ele, e ela como que percebendo foi logo tirando aos poucos tua roupa e deixou a tua nudez dizer tudo que queria naquele momento.
Logo a mão de Marcus foi logo tocando seu meio úmido e convite como aquele maior não poderia resistir. Marcus fechou os olhos em prazer, ao senti-la pronta para receber ele todinho dentro dela.
Em um movimento único e lindo ele a penetrou ali mesmo, Maria se apoiava em seus ombros morenos, sentindo o prazer inundar o teu corpo todo de uma forma avassaladora.
O corpo de Marcus se retorcia a cada estocada que ele dava dentro de Maria, pois os dois sentiam o prazer invadir os dois corpos, e a cada estocada mais funda e gostosa, Neusa gemia, gritava, me beijava e dizia que me amava mais e mais.
Quando lhe disse Maria meu amor, ela conseguiu naquele segundo único e delicioso tocar o céu junto as estrelas e ao mesmo tempo em um clímax de prazer, ela jogava o teu corpo para frente e para trás, seguindo o meu ritmo se sentindo a cada momento sendo possuída e pedia mais e mais.
Marcus também juntamente com Maria não precisou de mais nenhum movimento para conseguir chegar ao prazer absoluto, somente a imagem da mulher que ali estava com ele foi o suficiente para que o dois se entregasse a gemidos e murmúrios e deixassem fluir o gozo do amor e do prazer que os arrebatou a loucos e longos gemidos de desejos.
Depois nos abraçamos e fomos para a cama, para podermos sentir o desejo novamente mais e mais crescer em nossos corpos.

Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)


A cada estrela que brilha,
apenas sinto o teu olhar
A me observar com as
Tuas doces palavras de amor
Que toca o meu coração.
Comendador Marcus Rios
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MarcusRios
 
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