Sem coroa não há rei
Sem teu Rei não terás trono
Só, em completo abandono
Num terreno vil, sem lei.
E, confesso, que eu não sei
Seja Lear ou seja Momo
Aquilo que mato eu como
Seja bispo ou seja frei.
E são muitos os meus mortos
Que pelo ar pedem carona
Perfumados de veneno .
Polibotes ou Zé Pequeno
Folclóricos dos pés tortos
Todos covas de um Corona.
Gyl Ferrys