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Textos de Quarentena 8

 
É hora de pensar num futuro que nos está a escapar, mas que, por ordem das coisas, tem ficado e vai ficar por mais tempo em segundo plano (não é por isso que deixa de ser importante), um futuro que tem um passado triste e que, nesse passado, nada foi devidamente resolvido por vários governos, por várias cores partidárias.
É, portanto, tempo de legislar de forma musculada.
- O Emprego/Desemprego não deve ser apenas um número, mas sim uma acção, como tal há que legislar de forma a que se penalizem, mesmo após este período conturbado que se vive, as empresas que despeçam agora por ser cómodo e depois por já terem recebido os pacotes de ajuda do Estado. Há também que legislar em favor das empresas que façam o inverso, que não despeçam agora, nem depois.
- O Ensino também não pode ser outro número. Há a necessidade urgente de se decidir como vai terminar este ano lectivo e programar desde já o próximo calculando todas as condicionantes que possam existir devido ao surto viral.
- Os Incêndios serão (espero que não!) um problema gravíssimo num futuro muito próximo. Há igual urgência em legislar penas mais pesadas para quem prevarica e isso não pode ser apenas a nível individual, também a nível empresarial. Nos últimos anos (décadas até) a maior parte dos incêndios tem sido ateados por mão criminosa, mais do que nunca essa mão criminosa tem de ser "cortada". Daqui para a frente dêem descanso aos bombeiros e às populações.
- Os preços, durante e após este período, não podem subir no intuito de lucro fácil, pelo contrário, ou se mantêm estáveis neste e no próximo ano ou sofrem (necessariamente) descidas.
- A Banca que tanto levou, e ainda leva, de nós nestes últimos anos tem de fazer mais do que apenas alargar prazos para pagamentos. Têm lucros mais do que suficientes para tal.
- As Rendas têm de ser congeladas em grande parte dos casos.
A todos... a Saúde ainda está em primeiro.


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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