ANTE O SOL
(Jairo Nunes Bezerra)
Em pleno dia somos assaltados,
Os vírus são visíveis e atuam nas ruas...
Em suas vivências persiste o passado,
Exaltando a continuidade nua e crua!
Lamento que isso continue a acontecer,
Sem que sejam combatidos...
Alguém nesse vai e vem tem de perecer,
Tal cachorro liberando os seus latidos!
E milhares de seres são vitimados,
Num ambiente reduzido, sempre apertado,
Sem intermitências policiais!
Fazendo parte dos milhares de isolados,
Considero-me um insensato,
Refulgindo nos adjacentes mananciais!