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Textos de Quarentena 7

 
E crescem as lágrimas deste Portugal que se encosta ao seu fraterno Atlântico. Lembro Pessoa quando escrevia

"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu."

Não podemos despedir-nos dos nossos, que são todos, por cá e por todo o Mundo. Faça-se um enlutado silêncio...


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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