Acordo
e o silêncio que a rua veste
é um mundo irreal,
-por momentos penso que foi um sonho estranho;
na realidade o sonho não foi estranho,
estranho é este silêncio da rua sem vida
despida,
é acordar sem obrigações
aquelas que tantas vezes são reclamadas…
Abro a porta
da varanda, olho o céu,
os pássaros chilreiam
também eles pensam que vivem o sonho;
voam em liberdade
numa liberdade que não conhecem…
Será que se conhece mesmo a liberdade?
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...