Em mim só existe noite, porque é escuro o dia,
Por entre pesadelos sombrios,
Provocando arrepios, vivo o cotidiano nesta monotonia,
Assombras as minhas noites, com calafrios...
Desejo-te, ambiciono-te, esta é a pura verdade,
Não olho á tristeza, nem passado, nem nada,
Entra por esta porta, felicidade,
Minha eterna, Utopia sagrada...
Meio mundo e meia vida já corri,
Pesas-me, no meu subconsciente,
Pois, eu ainda não te vi,
Mas em ti, sou inteiramente crente...
Aqui tu reinas amargura, alastras-me esta ferida,
E ensaguentada, é esta poesia,
Caminha até mim, ilumina-me a vida
Eu sei que existe mais alegria, pra lá desta monotonia...