Poemas : 

AS PERGUNTAS

 
AS PERGUNTAS
A solidão imposta importa?
Há sentido no que não tem sentido...
Para nós?
Essa repetição de dias quase iguais
não nos empurra ao óbvio?
À janela aberta com esse Sol
de meia noite que é nossa alma?
Tantas perguntas faço ao velho espelho
e só ouço minha voz.
Todos os dias os mesmos dias,
o mesmo café da manhã.
A música de abertura do jornal
e o cão que espera o seu pão.
Todos os dias a rotina.
Abro a janela descuidado
e vejo a linda jovem que passa.
Ontem era outra...
E aquele pássaro não estava lá.
Uma buzina parece saudar a manhã.
Sei então, que nada é igual
nessa constante rotina.
Tudo é tão novo...
E todos os dias.
Abro um sorriso ao Sol que me ilumina.
A criança chora no quarto ao lado
e respiro fundo para recomeçar.
Amanhã...
Amanhã será novo dia... (Proteus).


É assim que vejo os dias.
Nada na verdade é uma rotina.
Tudo é novo de novo todos os dias.
E tem uma razão de ser.
O dia ensina.
Tudo no dia ensina.
E devemos aprender.
(Proteus).

 
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PROTEUS
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