Agora preciso voltar a ser eu
Ninguém mais senão um só
Chuva ou vento, apenas gente
O outro mundo inteiro morreu
Apertado no peito como um nó
Como um olhar que nos mente
Esta vida é mais uma vertigem
Um sonho feito de tudo e nada
Que depressa alguém esquece
Viagem num rio sem margem
Num passado de vida apagada
Que tão fria de solidões padece
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma