Eu sou a dor
que a dor sente
sou todo o rubror
da voz ausente,
e quando a noite desce
sou eu quem a amanhece
novamente!
Eu sou a raiva
que me enraiveçe vivo
sou a gadanha e a gaiva
onde sangro o meu motivo
sou a fraqueza que consome tudo
das entranhas ao Sol,
um olhar mudo
assiduamente.