Numa sucessão de soluços
E vozes embargadas
Consomem-se corpos e almas
Em estouvadas tramas
Que se desenham em damas,
Que se dançam sobre camas
No intervalo entre vidas e dramas.
Rezam as notas de rodapé
Que são coisas de fora da fé,
Corrupções e desvarios
De gente sem brios
Que se dá ao desejo de hoje
Sem se importar se ele foge.
Entre prazeres, arrependimentos
E outras coisas desses momentos,
Por vezes vêm enganos...
Pequenos erros humanos,
Provas de pecadilhos assumidos
Que assim ficam resumidos...
São o princípio da remissão
Ou o fim da permissão
Ou um cadilho sem definição
Ou memória pesada no coração
Ou são... ou se calhar não são!
Valdevinoxis
A boa convivência não é uma questão de tolerância.