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Tânia Mara Camargo | Publicado: 12/04/2008 14:38 Atualizado: 12/04/2008 14:38 |
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Re: Suicídio
Pedra não chamo de coragem cometer suicídio,
coragem é enfrentar a vida, os obstáculos, como nós que labutamos diariamente para dar um futuro aos nossos filhos. Excelente sua crônica, aliás sempre narrando fatos reais, tens um quê de jornalista amiga. Gostei demais! Beijos! |
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Mel de Carvalho | Publicado: 12/04/2008 16:51 Atualizado: 12/04/2008 16:52 |
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Re: Suicídio
Pedrita,
entrei apenas para te dizer que o suicídio é, infelizmente, uma realidade. Porque o vivi de perto (ainda por aqui não andavas), deixo-te este link http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=12929 Choro-os a ambos todos todos os dias dentro do meu coração. E, Pedrita, eles continuam vivos, tantas e tantas vezes, nas nossas conversas, nas nossas lembranças... rimos do que faziam (tanta brincadeira, do que diziam, dos meninos maravilhosos que eram ...). Não obstante no caso do Dani nunca ter ficado claramente provada a causa da morte (eventualmente acidente e não suicídio, como tudo nos fez acreditar), o que é facto é que partiram e o vazio é enorme. Pela minha casa os seus objectos pessoais ainda proliferam (instrumentos musicais, roupas, jogos... ) para além das suas vozes, dos seus beijos e abraços. Ao Dani havia jurado que ainda o faria gostar de poesia … riu perdido. E ri também … A vida é uma passagem. Só quem esteve à beira do abismo sabe o quão ténue é o risco entre ir e o ficar ... Beijo Mel Beijos amiga |
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Margarete | Publicado: 12/04/2008 17:45 Atualizado: 12/04/2008 17:45 |
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Suicídio para a stone(pedra filosofal)
Amiga:
O normal em mim é desejar a morte muitas vezes ao dia, só porque tenho uma neurose, neurose borderline, na verdade já tentei acabar comigo e por minutos não conseguia, nada me orgulha. Também não tenho o orgulho ferido por agora lhe dizer isto mas o seu texto tocou-me. Estou sozinha em casa e dentro de mim uma dor revolta quase me levava a pegar numa caixa de medicamentos e me esconder a choro na casa-de-banho, sabe Deus para fazer o quê, mas a sua crónica prendeu-me. Teho um blog inteiramente dedicado à minha doença www.dancas-de-mim.blogspot.com, talvez através dele encontre alguma resposta para as suas perguntas, aviso-a de antemão que são complciadas respostas para complicadas perguntas. Deixo-lhe um texto meu, um desses acordares para a vida a que eu chama ressucitar: Deito-me na escuridão, não consigo dormir sozinha, não consigo dormir sem a presença de alguém, há sombras que me perseguem, há um mundo inteiro que eu não entendo a ocupar-me as veias, nos braços as feridas que fiz a mim própria e a vontade de nunca as ter feito, cicatrizes para uma vida inteira, saltei do meu mundo para entender o vosso como se fosse fácil de entender o que cedo nos custa a amar... Fiquei assim com a linha firme a servir-me de segurança, hei-de avançar ou recuar? Esta minha súbita maneira de forjar a realidade ao ponto de me reconhecer nela. Esta minha estúpida e insensata mas tão deliciosa como desequilibrada vontade de morrer às vezes, quando todos adormecem e eu não consigo fechar as pálpebras. Um beijo e um obrigada por me ter prendido aqui. |