VINHOS ABSORVIDOS
(Jairo Nunes Bezerra)
Não sei se é domingo ou segunda feira,
Inconscientemente abusei do vinho...
Solitário, bebi quatro garrafas inteiras,
Daí os meus ouvidos ativados zunindo!
Isso sempre acontece em datas festivas,
Em que a solidão se manifesta...
Hoje, apenas foi uma tarde recidiva,
Que terminou em festa!
Não vi o homem da meia noite em Olinda,
Dormitei na noite bem vinda,
Em que os cochilos pululavam na escuridão!
Agora é aguardar o próximo e novo ano,
Sem vinho, feliz, sem virar insano,
Precipitando-me no meio da multidão!