![Open in new window](https://www.luso-poemas.net/uploads/img5e49b0d4c0ce8.jpg)
Soneto Maluco
Resmunga o louco na sua demência
Para, olha, ri e finge que escuta
No olhar brilha uma alegria imensa
É tão livre e nada o imputa
Bate o louco o pé pura cadência
É maestro com sua batuta
Quem o vê assim, logo pensa
Pobre homem parece biruta!
Como assim? É isto que se pensa!
Não se percebe a diferença
Vidro não é uma porcelana
Onde será que esta o hospício
No louco pensamento fictício
Ou na fria realidade humana?
Alexandre Montalvan
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.