Capital, Abril de 11
Junta esta às outras vinte, melhor uma mais do que uma árvore nua, sem folha para contar das outras, só, triste, sem saber como fazer aos galhos e pernadas que se agitam no choro do vento. Como aconteceu às flores da macieira. Junta esta a todas as linhas que te lancei, uma corda invisivel cheia de nós em cada nó que ato e desato cada vez que te escrevo e tu não respondes.
Já pensei em prender esta corda à macieira nua, baloiçar-me nela, agitar o tempo para lá e para cá, tentar chegar ao céu, limpar a tinta que me escorre das mãos e assim não te escrever mais.
Beijo, escrevo.
E é como se sentisse a tua boca na minha.