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Uma trova de gaúchos

 
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Em um vídeo no youtube
que depois foi retirado
assisti grande peleia
mas deixei tudo anotado
pois a trova dos gaúchos
pode ser do seu agrado

Não sei o nome dos dois
que fizeram a trovação
Era um da velha guarda
e um da nova geração
se medindo em desafio
pra honrar a tradição:

- Com a trova começando
eu aviso meu patrício
faz algum tempo que tu
já não honra teu ofício
Deve aceitar o conselho
que vou dar já de início
Reconheça teu fracasso
antes que levar puaço
fique sendo o teu vício...

- Fique sendo o teu vício?
O teu verso é pedestre
mas o meu tem o perfume
da nossa flora silvestre
Sou da escola do Gildo
o rei da trova campestre
Quem a ele conheceu
tá dizendo que sou eu
que faz o que fez o mestre...

- Que faz o que fez o mestre?
Não me venha com mentira
Com a tua trova morna
a platéia se retira
Sempre foi um faroleiro
mas agora tu delira
Gildo foi o rei da trova
e tu só vem dando prova
que teu prazo já expira...

- Que teu prazo já expira?
Vim aqui mostrar serviço
Se eu sou novo ou velho
tu não tem nada com isso
Muitas trovas já venci
desde quando era noviço
Mas agora é o inverso
sou o cancheiro no verso
e tu é só um petiço...

- E tu é só um petiço?
Mas já venho no embalo
Trovador que não se rende
pouco a pouco eu encurralo
Sou um petiço ligeiro
que faz errar o pealo
Uma informação te trago
um petiço do meu pago
vence de qualquer cavalo...

- Vence de qualquer cavalo?
Tua idéia é estranha
Eu vencer de ti na trova
não será grande façanha
Nem parece que tu é
um troveiro da campanha
Vou te dar informação
um cavalo em teu rincão
corre com burro e não ganha...

- Corre com burro e não ganha?
Tu tá fora da casinha!
Dez cavalos da tua terra
nem dão um galo da minha
Trovador sabe brigar
como um galo na rinha
Mesmo que tu me resista
vou cortar a tua crista
pra ficar igual galinha

- Pra ficar igual galinha?
Isso não é bem assim...
Não vou deixar uma bota
pisotear no meu jardim
Quem tentou cantar de galo
baixou a crista no fim
Mas tu é um pinto novo
Quem recém saiu do ovo
não pode ganhar de mim...

- Não pode ganhar de mim?
Quando que foi proibido?
Em toda nossa querência
teu orgulho é conhecido
Tu só diz que é o tal
por ser muito convencido
Nessa trova eu destaco
tu só bate no mais fraco
porque é provalecido...

- Porque é provalecido?
Colega, tenha certeza
que se preferir assim
trovo com delicadeza
Mas a minha trova é
uma chama sempre acesa
O teu brilho é opaco
Tu é mesmo o mais fraco
e mostrei tua fraqueza...

- E mostrei tua fraqueza?
Mas sou eu que tô batendo
Eu ainda te dou tempo
de sair daqui correndo
Se não quer reconhecer
nem dizer que tá perdendo
vou te dar muito laçaço
Tu levando meu puaço
finja que não tá doendo...

- Finja que não tá doendo?
Isso é muito desatino
Eu já vencia na trova
quando tu era menino
Não conhece o Rio Grande
nem sabe cantar o hino
Chama rancho de tapera
Mas é isto o que se espera
de gaúcho setembrino...

- De gaúcho setembrino?
Apelou pra gaiatice
Vou agora te dizer
se alguém nunca te disse
que teu verso já está
se apoiando na mesmice
Teu sonho ficou pendente
Quem sonhou ser presidente
não chegou nem a ser vice...

- Não chegou nem a ser vice?
Tu agora te enganou
Eu sonhei ser trovador
e um trovador eu sou
Represento a velha guarda
que antes de ti chegou
Mas pra teu conhecimento
não mostrei nem dez por cento
do que o Gildo me ensinou...

- Do que o Gildo me ensinou?
Tu ficou muito aquém
Tu pensa que me assusta
com a idade que tem
De quem banca de valente
já ganhei de mais de cem
Sendo velho ou um guri
taura que perder pra ti
não ganha de mais ninguém...

- Não ganha de mais ninguém?
É preciso que se diga
tão novinho é já está
dando sinais de fadiga
Tá esperando que a mãe
venha apartar a briga
Tu já tá ficando rouco
e além de cantar pouco
é mais feio que lombriga...

- É mais feio que lombriga?
Tenho opinião oposta
Se tu tem a covardia
ela aqui ficou exposta
Mas se o taura concorda
faço agora uma proposta
Vamos a trova encerrar
que é pra ninguém ficar
sem direito de resposta...

- Sem direito de resposta?
Colega, te quero bem
Tu sabe do meu valor
e eu sei do teu também
Fica o dito por não dito
como já dizia alguém
Só queremos manter viva
nossa cultura nativa
sem zombar da de ninguém!

Uma trova de gaúchos II

Os trovadores gaúchos
como foi na vez passada
voltaram a se enfrentar
em peleia combinada
Mesmo não sendo oficial
foi bastante encarniçada:

- Quando começo a cantar
não afrouxo na peleia
pois o sangue pampeano
corre pela minha veia
Te deixo mais acuado
que mosca presa na teia
Pode vir de bofe azedo
que eu nunca tive medo
dessa tua cara feia...

- Dessa tua cara feia?
Tu não vai ganhar no grito
Chega dando carteiraço
isso eu nunca admito
Só me chama de feioso
mas agora eu reflito
Tu me zomba e coisa e tal
mas eu sei que pega mal
se tu me achar bonito...

- Se tu me achar bonito?
Já te dou explicação
Tá parecendo que tu
vive chupando limão
Num concurso de feiúra
tu vai ser o campeão
Eles te vendo na praça
vão te entregar a taça
mesmo sem a inscrição...

- Mesmo sem a inscrição?
Digo com toda franqueza
que a prenda que me ama
diz que eu tenho beleza
Basta a palavra dela
pra fazer minha defesa
Mas te digo companheiro
se tu ainda é troveiro
eu já não tenho certeza...

- Eu já não tenho certeza?
Posso te dar uma sova
Se tu quer ganhar de mim
faça uma rima nova
Que tu é feio demais
o povo vê e comprova
Todo mundo me assegura
que tu ganha na feiúra
mas não me ganha na trova...

- Mas não me ganha na trova?
Todos sabem que tu mente
Eu discorro cada tema
com um verso diferente
Mas tu veio pra falar
sobre feiúra somente
Eu agora me pergunto
se é falta de assunto
de troveiro decadente...

- De troveiro decadente?
O meu verso não é brando
Quando a gaita parar
vou sair comemorando
Eu não faço verso fraco
nem se estiver brincando
Como é do meu estilo
te respondo sem vacilo
e não fico forcejando...

- E não fico forcejando?
Mas a trova é a esgrima
A galera aqui presente
com desdém tu subestima
Eles querem que tu faça
com firmeza a tua rima
Se vai afrouxar o garrão
é melhor deitar no chão
que sapateio por cima...

- Que sapateio por cima?
Quem tentou levou puaço
revidou e foi pior
fiz perder pelo cansaço
Quis depois pedir arrego
mas deixei só no bagaço
Meu trabalho eu sustento
só troveiro de talento
faz do jeito que eu faço...

- Faz do jeito que eu faço?
Tu é mesmo orgulhoso
Tinha que se aposentar
mas persiste de teimoso
Mesmo que tu ainda seja
no repente o mais famoso
hoje eu sendo teu carrasco
confessar que fez fiasco
pode ser mais vergonhoso...

- Pode ser mais vergonhoso?
Tu é muito tagarela
Sei que ainda não nasceu
quem me vença na querela
Mas eu já mostro pra ti
que tu só falou balela
Mesmo me dando uma sova
tudo que ganhei na trova
tu não ganha por tabela...

- Tu não ganha por tabela?
Mas já dizem teus rivais
que tu vem reconhecendo
nesses dias atuais
que as tundas que levou
foram pesadas demais
Aos colegas trovadores
se queixou nos bastidores
que já não aguenta mais...

- Que já não aguenta mais?
Mostro que tu tá errado
Eu trovando contra dez
vou dar conta do recado
mas se tu é um daqueles
que já chega assustado
hoje vai ser o teu fim
que tu não ganha de mim
nem com o júri comprado...

- Nem com o júri comprado?
Já ficou sem argumento
Sempre fui o mais veloz
e tu sempre o mais lento
Tem uma notícia nova
circulando nesse evento
pelo que tu fez aqui
eles vão criar pra ti
o troféu do fiasquento...

O troféu do fiasquento?
Minha fibra se destaca
Mas eu já posso provar
que a tua idéia é fraca
Quando quer um verso novo
o teu pensamento empaca
e pra não passar vexame
quando vai a um certame
leva a rima na guaiaca...

- Leva a rima na guaiaca?
Tá errando outra vez
Não existe quem responda
com a minha rapidez
Trovador melhor que tu
eu enfrento todo mês
O meu verso é sem retovo
Se te enfrentar de novo
tu já vira meu freguês...

- Tu já vira meu freguês?
Eu proponho ao vivente
se algum dia tu quiser
ser da trova um expoente
onde eu estiver trovando
quero que tu me enfrente
No talento me alicerço
e vou te provar no verso
que não tenho concorrente...

- Que não tenho concorrente?
Com certeza companheiro
Quando subirmos no palco
de nosso evento campeiro
não vai ser só pra saber
quem é o melhor troveiro
mas pra divulgar de novo
a cultura deste povo
gauchesco e brasileiro...

Uma trova de gaúchos III

- Eu já nasci brasileiro,
Gaúcho, pra ser exato,
e de quem fala balela
não aceito desacato
Venha aquele que vier
veterano ou novato
mas na trova galponeira
se quiser só brincadeira
eu não vou deixar barato

- Eu não vou deixar barato?
Eu discordo do vivente
pois eu penso que tu é
um faroleiro somente
Numa peleia comigo
que sou mais experiente
vai levar tanto puaço
e vai ser um erro crasso
não sair da minha frente

- Não sair da minha frente?
O teu verso eu não abono
Diz tu que é rei da trova
mas eu já te questiono
Gildo quando declarou
da coroa ser o dono
ele até quis te ensinar
mas não era pra deixar
um usurpador do trono

- Um usurpador do trono?
Não diga coisas atoa
A ressalva que tu fez
do meu trabalho destoa
Eu só quero que o taura
respeite a minha pessoa
Quando tô improvisando
tenho idéia sobrando
pra honrar minha coroa

- Pra honrar minha coroa?
Teu reinado é suposto
Diz que Gildo te falou
pra ocupar o seu posto
Quer ser um dos maiorais
mas eu só vejo o oposto
Se tu fosse o sucessor
qualquer outro trovador
já teria te deposto

- Já teria te deposto?
Teu valor eu nunca vi
Se tu sabe improvisar
mostre pra todos aqui
Tu tem que reconhecer
que na trova é um guri
Só faz versos corriqueiros
O mais fraco dos troveiros
nunca vai perder pra ti

- Nunca vai perder pra ti?
Se enganou este xiru
A platéia aqui em volta
pode ver a olho nu
que guri saber trovar
já não é mais um tabu
Teu verso não foi feliz
conheço uns trinta guris
que trovam mais do que tu

- Que trovam mais do que tu?
Não tá certo o que tu diz
É porque não sabe ainda
onde meteu o nariz
Na história do improviso
tu ainda é aprendiz
Se tu não mudar de planos
nem vivendo mais cem anos
tu não faz o que eu já fiz

- Tu não faz o que eu já fiz?
Verso eu faço com rigor
Diz que sou só um guri
e desdém o meu valor
Nunca foi um enfermeiro
mas garante ser doutor
Muitos anos já viveu
nem assim tu aprendeu
o que é ser trovador

- O que é ser trovador?
O teu pensamento é torto
Procurando a resposta
concentrado ou absorto
faz do verso decorado
tua zona de conforto
Já me causa um embaraço
pois querer te dar puaço
é chutar cachorro morto

- É chutar cachorro morto?
Tu só sabe é dar pitaco
Já tentou me corrigir
mas um erro eu destaco
Diz que tua trova brilha
mas o teu brilho é opaco
Dos artistas de outrora
no verso feito na hora
tu sempre foi o mais fraco

- Tu sempre foi o mais fraco?
Mas tu já mentiu pro tio
Tu tem muito que aprender
pra chegar no meu perfil
Diz tu que sabe trovar
mas ninguém ainda viu
Tu só quer nos enganar
Deixa esta pra contar
num primeiro de abril

- Num primeiro de abril?
São bobagens que tu diz
pois insiste que na trova
sou ainda um petiz
mas levar sova de todos
é coisa que eu nunca fiz
Vejo que não se acovarda
apanhou da velha guarda
hoje apanha dos guris

- Hoje apanha dos guris?
Penso que é o inverso
Num talento insuperável
é adonde me alicerço
Dizer que não sou melhor
é um ponto controverso
Por já ter experiência
mostro minha excelência
no cabo xucro do verso

- No cabo xucro do verso?
A mentira é descabida
De ser o mais arrogante
tua fama é merecida
Tu só quer se promover
e disso ninguém duvida
No ofício de troveiro
tu parece um boleiro
que só joga pra torcida

- Que só joga pra torcida?
Isto é um engano teu
Que eu sou mais trovador
só tu não reconheceu
Tu aqui levou a tunda
que teu pai nunca te deu
Outra vez eu vim provar
que em matéria de trovar
ninguém trova como eu

- Ninguém trova como eu
De ninguém se acoberta
que ingressando na trova
tu não fez a coisa certa
pelos fiascos que faz
quando o taura de aperta
Dizer isto eu preciso
só deixando o improviso
este erro tu conserta

- Este erro tu conserta?
Mas não sou deselegante
Quero a trova galponeira
manter forte e pulsante
Com tuas rimas perfeitas
tu também segue adiante
Pois quem vive neste chão
deve honrar a tradição
deste Rio Grande gigante

Uma trova de gaúchos - Final

- Sou um gaúcho do sul
onde a tradição perdura
Faço um verso de puaço
sem perder a compostura
Hoje nós vamos na trova
defender nossa cultura
e mostrar nesta cidade
que nossa autenticidade
não se trata de grossura

- Não se trata de grossura
mas da praxe pampeana
Terra de Elis Regina,
Lupicínio e Quintana
de Jayme Caetano Braun
de tanta gente bacana
que se repassar a lista
só com nome de artista
fico mais de uma semana

- Fico mais de uma semana
Este é o pampa tricolor
que na capital ostenta
monumento ao laçador
pois pra lida do campeiro
ela soube dar valor
Mas pra ti não tem arrego
eu não vou te dar sossego
por dizer que é trovador

Por dizer que é trovador?
Hoje digo aos presentes
por eu ter posto teu nome
no rol dos incompetentes
foi ficando tão furioso
que até trincou os dentes
Sem saber o que dizer
ficou perto de ofender
até mesmo meus parentes

- Até mesmo meus parentes?
Na lata dizer eu vou
Sei que tu nunca será
o troveiro que eu sou
Tu tentou me superar
mas o tempo já provou
na arte de improvisar
só sabe o que é trovar
quem comigo já trovou

- Quem comigo já trovou?
Pois eu quero te dizer
Nem no teu dia melhor
tu consegue me vencer
Se um grande trovador
tu ainda sonha em ser
conhecer algo é preciso
que a arte do improviso
nunca é tarde pra aprender

- Nunca é tarde pra aprender?
Respondo com um ditado
Prefiro cantar sozinho
do que mal acompanhado
A mentira é um petiço
e tu vai nele montado
Sem minha capacidade
tu perde oportunidade
de permanecer calado

- De permanecer calado?
Isso é um grande mistério
Tu só é melhor na trova
pelo teu próprio critério
Mas estou desconfiando
do discurso do gaudério
No calor de um salseiro
muito fácil é um troveiro
te fazer sair do sério

- Te fazer sair do sério?
Tá ficando é atrevido
Os maiores trovadores
a tempos tenho vencido
Quem saiba rimar melhor
eu procuro constrangido
Quem tentou rimar igual
em galpão ou festival
nunca fez nem parecido

- Nunca fez nem parecido?
Mas eu digo ainda bem
que atochador maior
nunca conheci ninguém
pois se não posso tirar
esta balda que tu tem
numa coisa eu não errei
um plebeu metido a rei
eu não quero ser também

- Eu não quero ser também
Tu vai ver a coisa preta
Idéia eu tenho de sobra
pra mais de uma carreta
Tu só tem verso de manga
que anotou na caderneta
Eu não trouxe uma torcida
mas eu ganho esta partida
sem sujar a camiseta

- Sem sujar a camiseta?
Não diga tanta besteira
O meu verso é elegante
mas o teu é bagaceira
Quando fica sem resposta
perde até a estribeira
Eu vou te deixar sem chão
pois a minha intenção
é te dar uma rasteira

- É te dar uma rasteira?
Não é a conduta minha
sou da estirpe do Gildo
Gato Preto e Teixeirinha
Pedro Ribeiro da Luz
Delavy e Formiguinha
Luiz Müller e Tereco
Te dou só um peteleco
e tu desaba na rinha

- E tu desaba na rinha?
Tu só vai ganhar no grito
quando sapo estrebuchar
engasgado com mosquito
ou tropeiro repontear
cavalgando num cabrito
Me inspiro em Pedro Canga
Se fosse verso de manga
não seria tão bonito

- Não seria tão bonito
tu me diz de relancina
mas é hora de encerrar
a nossa trova sulina
Só queremos divulgar
nesta arte genuína,
simples e popularesca
a cultura gauchesca,
brasileira e latina

- Brasileira e latina
E tu com tua carreira
tem honrado a memória
dessa geração primeira
servindo de inspiração
pra juventude troveira
que sem fazer um hiato
deixa pintado o retrato
da terra sul brasileira

- Da terra sul brasileira
onde nem tudo são flores
mas de encanto conhecido
pelos velhos trovadores
que deixaram registrado
os seus imensos valores
Tradição que se renova
em cada verso de trova
dos novos versejadores

- Dos novos versejadores
é a certeza que trago
Eu também na minha rima
nosso folclore propago
e quem nos tempos remotos
foi chamado índio vago
transbordava em sentimento
vendo chegar o momento
de estar voltando ao pago
 
Autor
CarlosAle
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Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 31/01/2020 13:32  Atualizado: 31/01/2020 13:32
Membro de honra
Usuário desde: 29/01/2008
Localidade: Maringá-
Mensagens: 1976
 Re: Uma trova de gaúchos
Grande desafio. Esse estilo eu ouvia no grande Rodeio Coringa, na Rádio Farroupilha de Porto Alegre no início da década de 60, quando eu era ainda criança. O Programa era comandado por Darci Fagundes e Luiz Menezes.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/11/2021 21:47  Atualizado: 16/11/2021 21:58
 Re: Uma trova de gaúchos
.
Vou colocar a cabeça pra pensar nesse desafio vou entrar.
Deveria saber que no meio não deveria ficar, mais esses dois estão iguais aos pré adolescentes que conheço
Eles começam a brigar e sem vencedor joga o fogo para frente, não tem eles muito tempo pra discutir e vivem com pressa de viver
Aqui não é o galo que canta nem o rei que ensina, aqui é os dois amigos que dá show

Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 24/11/2021 22:09  Atualizado: 24/11/2021 22:09
Colaborador
Usuário desde: 23/06/2011
Localidade: Taubaté SP
Mensagens: 10200
 Re: Uma trova de gaúchos
Boa noite CarlosAle, parabéns por esta peleja em alto padrão de rimas e versos, um abraço, MJ.