Adormeci atônito... O sono foi traquinas!
Logo que acordei me vi numa escuridão
E me percebi perdido dentre a contramão
De uns versos que compus nas esquinas.
Não havia claridade para as minhas pupilas,
Então tudo me pareceu falta de inspiração...
De repente me lembrei dum sonho meio anão
E minh’alma descreveu devaneios de argilas!
Penumbra, penumbra, nada claro na mente...
Nem as sombras das árvores vi claramente,
Era o sonho que não queria ser interrompido...
Tudo é fictício, pois devanear é ter alegoria
E certamente assim a verdade nunca viria
Porque sonhar alquimias é ter tudo indefinido!
DE Ivan de Oliveira Melo