O oásis que articula dará um breve adeus.
Há vida! Em acalento, canto, e rio.
Debulho as lágrimas lançadas ao amor infinito.
Tenho saudável saudade.
Leio versos que como pedras, serão brilhantes alegorias…
Nua vestida assim, entre os seus temperos.
O desespero de mera solidão…
É carnaval!
Viajas adentrado no tempo e sem lógica,
O amor que é a fantasia, nos blocos da paixão.
Sobrevoa no vento com o entusiasmo de mulheres traquinas em desfile no quarteirão.
Calaremos todos os sorrisos estampados entre os desejos velados.
Renasceremos nas cinzas azuladas do forno a lenha,
Na quarta-feira, entre os espelhos refletidos dos riachos.
Tanta saudade camuflada em nós.
Mergulharemos no mar da tarde entre os peixes, no oceano da saudade.
Carioca vestida de "Amar".
Diana Balis