Alma de criança
É triste a minha saudade
Que sinto neste instante
De um local tão distante
Na terra onde eu nasci
Eu relembro no momento
Brincadeiras de criança
E ainda tenho esperança
De algum dia voltar ali
Se voltar pra minha terra
Vou matar minha saudade
Nesta vida aqui da cidade
Eu nunca me acostumei
O bom filho à casa torna
Pois esperam minha volta
Vou bater naquela porta
Que um dia eu abandonei
A minha alma de criança
Se alegra e se encanta
Pois quando o galo canta
Serve como despertador
Levantava bem cedinho
E pegava a minha sacola
Sorrindo ia para a escola
Estudar com muito amor
O homem que lavra a terra
É grade herói desconhecido
E jamais será promovido
Com medalhas ou galardão
Mas na luta do progresso
Desde o sul até o norte
Luta com seu braço forte
Pra sustentar essa nação.
jmd/Maringá, 09.01.20
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