Essa saudade tão profunda
Que esmaga o coração solitário
É tão cruel como um dia cinzento e frio.
Saudade daquele olhar
E do sorriso tão meigo que se foi.
Saudade da terra querida
Que não pode ser pisada outra vez.
Tudo é tão deserto longe de você
Longe do brilho das estrelas.
A dor é profunda
Como a imensidão do oceano
Porque saudade é abraçar o vazio
É chorar sem ser percebido
É sentir o coração apertado
Sem saber a razão.
Saudade que clama
Na escuridão de uma sala vazia
No alvorecer de uma nova manhã.
Lágrimas de uma solidão
Que não pode mais ser vencida
Porque não resta mais esperança
No olhar do adeus!
Poema: Odair José, Poeta Cacerense